O poeta, jornalista, é
comentarista do programa “Encontro com Fátima Bernardes”, e um dos primeiros
autores no país a fazer uma reflexão dobre o bullying, com o livro “Filhote de
Cruz Credo”, agora não pode mais dar palestras sobre bullying em escolas
públicas da cidade gaúcha de São Leopoldo.
O juiz argumentou que
não houve licitação, e Fabricio respondeu que seu trabalho mistura humor e
poesia e dispensa exigências. Carpinejar cobrou R$ 2,1 mil por palestra, três vezes
menos do que costuma cobrar (R$ 7 mil), e no valor total também incluídos os
gastos com transporte.
Nas redes sociais, acham
que o valor a ser pago é alto demais, numa cidade onde não há recursos para a
merenda escolar e os professores estão com salários parcelados.
“Nunca pensei que um
projeto de combate ao bullying, em vez de gerar apoio e empatia, sofreria
bullying. São tempos sinistros”, concluiu.
Ele fez 11 das 30
palestras acertadas, por R$ 80 mil, com a secretaria municipal de Educação da
cidade, onde, há um mês, uma criança se matou numa escola.
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