segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Diferença entre

 grife e marca de luxo

 As grifes e marcas de luxo, representam conceitos diferentes. E quando falo em luxo ou grife, percorro o “Portal do Luxo” que define bem todas as minhas dúvidas. Ermenegildo Zegna atua como grife. Os conceitos dançam entre grife e marca de luxo, termos utilizados ou interpretados de maneira inadequada. Mas, existem condições necessárias que diferenciam e qualificam determinado nome como grife ou marca de luxo.

Os economistas deduzem que o luxo desenvolve objetos tem relação no preço-qualidade, a mais elevada do mercado; a qualidade é mensurável, funcionalidades tangíveis inerentes a cada produto ou peça. O principal fator que diferencia as grifes das marcas é a produção. A primeira desenvolve seus produtos em ateliês, as marcas de luxo produzem a maioria de suas peças nas fábricas. As grifes trabalham para a criação de uma peça única, e as marcas de luxo fabricam seus produtos em uma série de baixo volume. Um exemplo: Yves Saint-Laurent, o estilista da grife que perpetua seu nome e que também atua como marca
O termo grife, é originário do francês graphie, faz referência direta à grafia produzida pela mão humana, já que desenvolve suas peças com toda habilidade e instinto de um trabalho manual. Analogamente à grafia própria e única de cada pessoa, a palavra "grife" traduz exclusividade através uma obra individual e imprevisível, inspirada no universo artístico. As grifes desejam criar uma peça com tamanha perfeição, incapaz de ser ultrapassada no mercado. Mesmo com diferença entre as grifes e as marcas de luxo, os dois conceitos agregam semelhanças.

As peças de grife e as de marcas de luxo traduzem preços elevados, reflexo de exclusividade, tradição e qualidade superior em comparação à produtos com funcionalidades tangíveis semelhantes. Uma grife pode vir a se tornar uma marca de luxo, mas a transformação inversa não é possível. Com o nome de um dos principais estilistas do século XX, a Yves Saint-Laurent, é reconhecida como grife por seus vestidos únicos de alta costura, produzidos a mão. Mas, após a abertura de sua butique na rua Saint-Honoré, em Paris, passou a atuar também como marca de luxo; vendem os mais variados produtos: ternos, calças, cintos, bolsas, sapatos e jóias.

Com design semelhante à pele de crocodilo, a sofisticada jóia da Yves Saint-Laurent é vendida nas lojas da marca. Segundo Jean-Noël Kapferer, professor de marketing da HEC de Paris, uma das mais prestigiadas escolas de administração da França, o ateliê pode industrializar-se, passar para a série e depois para grandes volumes, já o inverso jamais aconteceu. Os termos grife e marca de luxo apresentem semelhanças no que diz respeito à tradição, custo e qualidade de seus produtos. Se distinguem pela produção, de um lado manufaturada e do outro fabril. Os dois conceitos se destacam no mercado por desenvolverem as mais sofisticadas e exclusivas peças, superiores também por suas funcionalidades.

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